D’Alessandro aceitou ganhar em dólar e fechou para trabalhar com multimilionários dos Estados Unidos
Ídolo do Internacional, o argentino Andrés D’Alessandro está passando por um período de adaptações após o término de sua carreira. O ex-jogador já atuou em diversos meios nos últimos anos. Ele chegou a trabalhar como comentarista, na Rede Globo, e também foi contratado para ser o coordenador de futebol do Cruzeiro. Desta vez, no entanto, ele parece ter apostado em uma nova modalidade.
Isso porque o argentino fechou acordo para trabalhar em uma empresa multimilionária dos Estados Unidos. O ex-atleta passou a ganhar em dólar e está vivendo um dos seus melhores momentos desde a aposentadoria dos gramados. D’Alessandro, inclusive, vem sendo acompanhado por diversos torcedores do Internacional que ainda demonstram gratidão pelos serviços prestados no passado.
O ídolo do Colorado está atuando no Youtube, onde virou dono do canal Dale TV e está apresentando entrevistas com nomes que brilharam no estádio Beira-Rio. Na última semana, por exemplo, o ex-jogador teve um bate-papo com o ex-atacante Nilmar, que foi companheiro de D’Alessandro. Ambos os atletas foram multicampeões durante o período no Inter.
Nilmar abre o jogo em entrevista com D’Alessandro
Durante a entrevista, Nilmar aproveitou para falar sobre a saúde mental no meio do futebol. Vale ressaltar que o ex-jogador anunciou a aposentadoria após ter sido diagnosticado com depressão no Santos, em 2017. O ex-atleta rescindiu o contrato em comum acordo com a equipe paulista e optou por encerrar a carreira de forma precoce. Veja o comentário:
“Na minha época de categoria de base [no Inter] tinha uns psicólogos. Teria que procurar, mas ninguém procurava. Por ter canais que falam sobre o assunto [hoje], porque antigamente não falavam. Isso era muito preconceito falar sobre isso. Nosso esporte era muito machista quanto a isso. Até mesmo quando cheguei no Santos tinha psicóloga e eu não procurei ela. Me senti mal para procurar”, disse Nilmar.
“A gente não teve esse ensinamento. Hoje está tendo um pouco mais de atenção. Acho importante. O meu caso foi extremo, mas para o acompanhamento é importante. É muita cobrança”, salientou o atacante que vestiu a camisa do Inter nas duas últimas décadas.